Não houve acordo na reunião de
hoje entre os 09 sindicatos de vigilantes do estado e o sindicato das empresas
de segurança (Sindesp), realizada na Superintendência Regional do Trabalho, com
objetivo de retomar as negociações entre patrões e trabalhadores emperradas
desde a última reunião em 26 de março. A falta de diálogo poderá levar os
agentes de segurança privada a cruzarem os braços durante os dias que antecedem
a Copa do Mundo, em junho, deixando sem segurança o Maracanã, aeroportos do
Galeão e Santos Dumont, entre outros postos.
A mediação foi conduzida pelo
procurador do Trabalho, Bruno Parreiras, declarando em ata que as partes estão
muito distantes de um acordo, pois nada de novo foi apresentado pelo presidente
do Sindesp, Frederico Câmara.
O presidente do SVVESAR, Mauricio
Silva, disse na audiência que A categoria não esta pedindo nenhum absurdo e sim
o justo Merecido para os profissionais de segurança. O custo de vida no Estado do
Rio de janeiro é um dos mais altos do Brasil, ficando atrás apenas de São
Paulo. Um prato de comida em Angra e Paraty não saem por menos de R$ 20, como
pode o patrão pagar um tíquete refeição de R$ 13? Indaga o sindicalista.