sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Bancários perdem seu presidente

Morreu na manhã desta quarta-feira, 28 de dezembro, o presidente do Sindicato dos Bancários de Angra dos Reis, Clóvis de Castro Souza. 

A diretoria Sindicato dos Vigilantes de Angra dos Reis e regiões lamenta a profunda perda do companheiro de lutas e importante líder sindical do município. Aos familiares os desejos de superação e conforto. 

WMC Assessoria


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Vigilante morre durante escolta

Duas pessoas ficaram feridas e um se morreu durante uma tentativa de assalto a uma carga de cigarro em Irajá, na manhã desta terça-feira. Segundo as primeiras informações, elas foram baleadas numa troca de tiros com bandidos. Entre os feridos, estariam os vigilantes que escoltavam a carga. As vítimas, ainda não identificadas, foram levadas para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha. Policiais Militares do 41º BPM (Irajá) estão no local.

Um segurança morreu e um homem ficou ferido durante uma tentativa de assalto, em Irajá, na zona norte do Rio. Segundo a polícia, o crime ocorreu quando bandidos tentaram roubar uma carga de cigarros. O veículo com a mercadoria foi abordado na rua Emiliano Felipe, e a escolta de segurança reagiu.

O outro homem ferido foi encaminhado para o hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, zona norte. Policiais do Batalhão de Irajá (41º BPM) fazem ainda fazem buscas pelos bandidos. O caso será investigado pela DH (Divisão de Homicídios).

Fonte: Extra Online

O Sindicato dos Vigilantes de Angra dos Reis e região lamenta o ocorrido e solidariza com a família do trabalhador e reforça que as entidades sérias tem trabalhado no sentido de aumentar a segurança para os vigilantes. Os constantes enfrentamentos com as empresas, em breve, surtirão resultados que deixarão os profissionais menos expostos aos perigos. A diretoria do Sindicato espera apuração dos fatos e punição aos culpados. A segurança pública deve dar satisfações à sociedade e às famílias desses profissionais que diariamente estão nas ruas cumprindo suas obrigações.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Atividades do Sindicato ficam paralisadas durante as comemorações de fim de ano

As atividades do Sindicato dos Vigilantes de Angra dos Reis e regiões ficaram paralisadas entre os dias 23 de dezembro a 09 de janeiro. O recesso compreende as comemorações do fim de ano. Durante este período não serão agendadas homologações.

De acordo com a diretoria, o atendimento será normalizado na segunda-feira, 09/01, com todos os projetos retomados e as discussões sobre a campanha salarial.

A diretoria do SindiAngra deseja a toda categoria e familiares um Natal de paz em família e um 2012 de muitas conquistas para os Vigilantes. O compromisso com o trabalho e a defesa de uma categoria forte permanecem sólidos. 

Os diretores aproveitam também a oportunidade para agradecer a todos os profissionais que participaram ativamente da entidade através de cobranças, denúncias e sugestões e espera que no próximo ano a parceria se intensifique ainda mais.

WMC Assessoria

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Bradesco abre 447 agências em 12 meses, mas não zela pela segurança

O Bradesco abriu 447 novas agências nos últimos 12 meses, atingindo quase 4 mil unidades em todo o Brasil, segundo reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico na quarta-feira (23). Se por um lado é positiva a abertura de novas unidades e a contratação de bancários, a Contraf-CUT tem recebido denúncias de diversos sindicatos do país quanto às condições precárias de segurança dos novos pontos de atendimento.

O investimento, que aproximou o número de dependências do banco ao do Itaú Unibanco, é em parte motivado pela compra das folhas de pagamento dos funcionários públicos dos estados de Pernambuco e Rio de Janeiro. Também reflete a perda iminente da concessão do Banco Postal a partir de janeiro de 2012, que foi adquirida pelo Banco do Brasil.

O Rio de Janeiro é um exemplo da situação. Em visita às novas agências do Bradesco na Zona Oeste (Campo Grande, Santa Cruz, Bangu, Realengo e Padre Miguel), o Sindicato dos Bancários do Rio constatou que o banco viola normas básicas de segurança, além de desrespeitar clientes e usuários que enfrentam um ambiente no mínimo insalubre. Todas foram inauguradas sem estarem completamente prontas, sem condições de trabalho.

Violando lei municipal, as agências não possuem porta giratória, equipamento de segurança fundamental. Além disso, não têm câmeras de segurança e contam com apenas dois vigilantes, que trabalham sem cabine ou escudo de proteção e sequer podem sair para almoçar para não deixar o posto desguarnecido.

"O Rio não é um caso isolado, mas um exemplo de uma prática que está sendo amplamente adotada pelo Bradesco. O banco está abrindo mão da segurança para abrir agências a toque de caixa, colocando em risco a vida de trabalhadores e clientes", denuncia Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.

"A ampliação da rede de agências e postos de atendimento é importante para os trabalhadores e a sociedade, pois contribui para a inclusão bancária de milhões de brasileiros, mas não se pode descuidar nunca da segurança dos estabelecimentos. A vida das pessoas tem que estar sempre em primeiro lugar", completa.

O Sindicato dos Vigilantes de Angra dos Reis estará atento em caso de novas agências serem abertas na sua base territorial. O motivo do "boom" de novas agências é o novo contrato do Bradesco que agora é o responsável pela folha de pagamento dos servidores públicos estaduais. Em Angra, a instituição é dona folha dos servidores municipais. A diretoria do Sindicato já pesquisa sobre as possibilidades de novos postos de atendimento e vai fiscalizar a contratação de vigilantes e as condições de trabalho. Inclusive nas agências já existentes, uma vez que o aumento de clientes e transeuntes será inevitável, carecendo assim, mais profissionais no interior das unidades que garantam uma segurança eficiente.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Rio

terça-feira, 11 de outubro de 2011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Sem celular, "saidinha" é praticada com sinais


A lei municipal que proíbe o uso de celular nas agências bancárias entrou em vigor mas, como previu o Sindicato e diversos cidadãos ouvidos pela entidade, o crime da saidinha de banco não deixou de acontecer. A imprensa divulgou a prisão, na terça-feira 13, de três suspeitos de fazerem parte de uma quadrilha que, impedida de utilizar o aparelho, praticava o crime usando sinais para se comunicar.

“Antes mesmo de ser sancionada pelo prefeito, nós alertamos que a lei não resolveria o problema”, diz o diretor executivo do Sindicato e representante da entidade na Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada da Polícia Federal (Ccasp), Daniel Reis, lembrando que a entidade sindical enviou carta solicitando audiência com Gilberto Kassab para discutir o assunto, mas nem sequer recebeu resposta.

Na ocasião, Daniel ressaltou que a saidinha já existia antes mesmo de existir celular, já que na época os criminosos usavam outros meios para se comunicar.

“O Sindicato defende que os mecanismos eficientes para combater esse tipo de crime são aqueles que impedem a visualização das operações dos clientes, como biombos protegendo os caixas. Dessa forma, os criminosos não teriam como saber quem está sacando dinheiro nem quanto está sendo sacado”, argumenta. Ao proibir o celular, destaca ainda o dirigente, a lei responsabiliza o cidadão ao invés de exigir medidas eficientes dos bancos.

Sinais – De acordo com a polícia, os homens presos na terça 13 se posicionavam estrategicamente na agência para escolher a vítima – clientes que sacam grande quantia em dinheiro – e indicá-la aos comparsas. Um deles, ainda segundo os policiais, simulava uma operação com o gerente, outro ficava na fila, um terceiro no saguão interno e um quarto no saguão externo da agência. Eles se comunicavam por meio de olhares e outros sinais. Quando o cliente saía do banco, ele era assaltado por um dos membros da quadrilha.

Os homens foram presos na região da Barra Funda, zona oeste. Um dos integrantes da quadrilha conseguiu fugir. A polícia encontrou um revólver escondido na moto de um dos suspeitos.

A lei entrou em vigor na capital no último dia 29. Ela prevê multa aos bancos onde os clientes forem flagrados usando os telefones móveis, mas por enquanto ainda não tem caráter punitivo. A prefeitura informou que colocará 700 agentes para fiscalizar o cumprimento da medida em todas as cerca de 2.800 agências bancárias de São Paulo.
 
Fonte: Federação dos Bancários da CUT-SP
   
 

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Bico Legal pode aumentar desemprego entre vigilantes

O projeto Bico Legal, de autoria do presidente da Câmara de Maceió, Galba Novaes continua dividindo opiniões, por prever que policiais militares trabalhem dentro da legalidade durante o período de folga, prestando serviços de segurança ao município e recebendo um adicional que pode variar entre R$ 800,00 e R$ 1.300,00.

Agora, o questionamento parte das empresas de segurança privada, que temem o aumento do desemprego entre a categoria.

É o que acha o presidente Sindicato dos Vigilantes de Alagoas, José Cícero da Silva, afirmando que o bico não resolveria o problema da remuneração dos policiais nem a questão da segurança em Maceió.

“Somos contrários a esse projeto. O vereador colocou em discussão a proposta durante uma sessão pública e no mesmo dia, apresentamos um projeto de lei para regulamentar a contratação dos vigilantes. Defendemos que haja concurso público para a Polícia Militar. Nas casas lotéricas, bancos populares, supermercados, lojas, postos de combustíveis há policiais, mas isso não pode ser regulamentado”, destacou.

Silva lembrou que as escolas municipais têm sido alvo constante da ação de bandidos, por não terem vigilantes nem guardas.

“O trabalho desses militares é tão irregular que nem carteira assinada e piso salarial eles podem ter. Escolas, hospitais, postos de saúde precisam da segurança privada. Também é preciso aumentar o contingente da PM”, afirmou.

Segurança privada

Epitácio Mendes Jr. sócio-gerente da Vigal Vigilância, explicou que a Lei nº 7.102, de 20/06/1983, foi instituída justamente para regulamentar as atividades de segurança privada em instituições públicas e privadas e em especial, a segurança dos estabelecimentos financeiros e o funcionamento das empresas prestadoras de serviços de segurança privada.

“A Lei n° 7.102/83 foi regulamentada pelo Decreto n.° 89.056, de 24/11/1983, que, por sua vez, foi atualizado pelo Decreto n.° 1.592, de 10/08/1995. O Departamento de Polícia Federal, depois da edição dessas normas, instituiu a Portaria n° 992-DG/DPF, de 25/10/1995, responsável pelo disciplinamento de toda a atividade de segurança privada existente no país”, ressaltou.

Ele reforçou que a segurança patrimonial deve ser exercida por empresas privadas, devidamente autorizadas pelo Ministério da Justiça, através da Policia Federal.

“Se o bico legal for constitucional, deveria ser direcionado às ruas e não aos órgãos da esfera pública, seja municipal, estadual ou federal. Esse projeto, visando proteger os órgãos públicos, vai tirar a oportunidade de contratação de segurança privada e o emprego dos vigilantes”, reiterou.

WMC Assessoria
Fonte: ABSO - São Paulo/SP

terça-feira, 12 de julho de 2011

838 ataques a bancos no primeiro semestre de 2011

A 1ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, elaborada pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), revela 838 ataques a bancos no primeiro semestre de 2011, uma média de 4,63 ocorrências por dia. Desses casos, 301 foram assaltos (inclusive com sequestro de bancários e vigilantes), consumados ou não, e 537 arrombamentos de agências, postos de atendimento e caixas eletrônicos (incluindo o uso de dinamites e maçaricos).

São Paulo é o estado que lidera o ranking, com 283 casos. Em segundo lugar aparece a Bahia, com 61, em terceiro o Paraná, com 56, em quarto a Paraíba, com 54, e em quinto o Mato Grosso, com 48. O estado com o menor número de ataques é Roraima, com 2. Já Amazonas foi o único estado que não apresentou nenhum registro.

Os números foram apurados com base em notícias publicadas pela imprensa, consulta aos dados disponibilizados por algumas secretarias estaduais de segurança pública e informações de sindicatos e federações de bancários e vigilantes de todo país. O levantamento foi coordenado pelo Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, com o apoio da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT/PR) e do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região. O número de casos pode ser ainda maior devido à dificuldade de encontrar informações em alguns estados e pelo fato de nem todas as ocorrências serem divulgadas pela imprensa.

“A realização dessa pesquisa é resultado de um grande esforço conjunto das entidades sindicais dos vigilantes e bancários com o objetivo de apresentar um diagnóstico da violência no sistema financeiro e contribuir para o debate com os bancos, as empresas de segurança e a sociedade”, afirma o presidente da CNTV, José Boaventura Santos.

“Trata-se de mais um retrato assustador da insegurança nos bancos, que deve servir como elemento de suma importância para a construção de medidas preventivas que visem a proteção da vida de trabalhadores e clientes e a redução imediata das ocorrências”, aponta o diretor da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

Ainda no primeiro semestre desse ano, conforme pesquisa nacional da Contraf-CUT, 20 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos, média de mais de três mortes por mês, sendo 11 em crimes de “saidinha de banco”. A maioria dos assassinatos aconteceu no Estado de São Paulo, com 12 casos. Os demais crimes ocorreram no Rio de Janeiro (2), Rio Grande do Sul (1), Santa Catarina (1), Bahia (1), Minas Gerais (1), Pará (1) e Piauí (1). Os números foram contabilizados a partir de notícias da imprensa. A pesquisa também aponta crescimento de 81% das mortes em relação a 2010, quando foram contabilizados 11 óbitos no período. Em todo ano passado foram apuradas 23 mortes, quase o total de ocorrências verificadas somente nos primeiros seis meses deste ano.

Trabalhadores querem prioridade para segurança

Para o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba, João Soares, essa realidade só mudará quando os bancos tratarem os gastos em segurança como investimento e não como custo. “Os bancos precisam destinar mais recursos de seus lucros astronômicos para a instalação de equipamentos para evitar ações de quadrilhas cada vez mais ousadas, aparelhadas e explosivas”. Somente no primeiro trimestre deste ano o lucro dos bancos foi de mais de R$ 12 bilhões.

“Os bancos precisam fazer a sua parte, colocando mais equipamentos de prevenção nas suas unidades, assim como os estados precisam melhorar a segurança pública, com mais policiais e viaturas nas ruas e ações de inteligência, dentre outras medidas", salienta o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, Otávio Dias.

O descaso dos bancos pode ser comprovado com as multas aplicadas pela Polícia Federal nas reuniões da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP). No último dia 6, o Itaú Unibanco, o Santander, o Bradesco, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o HSBC foram multados em R$ 635,6 mil por descumprimento da lei federal 7.102/83 e de normas de segurança. As principais infrações dos bancos foram a ausência de plano de segurança aprovado pela Polícia Federal, número insuficiente de vigilantes e alarme inoperante, dentre outros itens. .

“Com todos esses números, vamos intensificar a apresentação do modelo de projeto de lei municipal, lançado em novembro do ano passado pela CNTV e Contraf-CUT, para melhorar a estrutura de segurança dos estabelecimentos e garantir a privacidade dos clientes para combater o crime da ‘saidinha de banco’”, aponta o presidente da Fetec-CUT/PR, Elias Jordão.

Propostas dos vigilantes e bancários

- Porta giratória com detector de metais antes da sala de autoatendimento com recuo em relação à calçada onde deve ser colocado um guarda-volumes com espaços chaveados e individualizados;
- Vidros blindados nas fachadas;
- Câmeras de vídeo em todos os espaços de circulação de clientes, bem como nas calçadas e áreas de estacionamento, com monitoramento em tempo real e com imagens de boa qualidade para auxiliar na identificação de suspeitos;
- Biombos ou tapumes entre a fila de espera e a bateria de caixas, com o reposicionamento do vigilante para observar também esse espaço junto com a colocação de uma câmera de vídeo, o que elimina o risco do chamado ponto cego;
- Divisórias individualizadas entre os caixas, inclusive os eletrônicos.
- Atendimento médico e psicológico para trabalhadores e clientes vítimas de assaltos, sequestros e extorsões;
- Acesso ao autoatendimento das agências fora do horário de expediente somente com cartão eletrônico;
- Instalação de caixas eletrônicos somente em locais seguros;
- Maior controle e fiscalização do Ministério do Exército no comércio de explosivos.

Isenção de tarifas de transferência de recursos

Os trabalhadores também defendem a isenção das tarifas de transferência de recursos (DOC, TED, ordens de pagamento, etc) como forma de desestimular os saques que muitos clientes efetuam para não pagarem tarifas. “Essa medida, se adotada, reduzirá a circulação de dinheiro na praça e evitará que clientes sejam alvos de assaltantes e vítimas de %%saidinha de banco%%", enfatizou o diretor da Fetec-CUT/PR, Carlos Copi. A proposta já foi levada pela Contraf-CUT para discussão com os bancos.

Paraná

O Paraná registrou 56 ataques a bancos somente no primeiro semestre, ficando em terceiro lugar no ranking nacional. Foram 32 arrombamentos e 24 assaltos. Dos 56 ataques, 25 foram em Curitiba e 8 na Região Metropolitana (4 em São José dos Pinhais, 1 em Campina Grande do Sul, 2 em Colombo e um 1 em Bocaiúva do Sul). Das 25 ocorrências em Curitiba, 13 foram assaltos. Na região metropolitana houve 1 assalto e os demais foram arrombamentos.

O número de ataques no primeiro semestre é muito maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, conforme levantamento feito pelo Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região. Em 2010 foram apurados 29 ataques (27 arrombamentos e 2 assaltos). O índice do primeiro semestre no estado foi ainda maior do que o ocorrido no ano inteiro de 2010, no qual foram encontradas 52 ocorrências.

Realização:


CNTV
ContrafCUT
Fetec-CUT/PR
Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região
Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Vigilantes tem a primeira vitória na Câmara dos Deputados

Na manhã desta quarta-feira, 06/07, vigilantes de todo país conquistaram a primeira vitória para a conquista na CLT do adicional de periculosidade. A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou emenda do Senado ao Projeto de Lei 1033/03 para restringir as hipóteses de caracterização de atividade perigosa, condição que garante ao trabalhador um adicional de 30% sobre o salário. A proposta da ex-deputada Vanessa Graziotin altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5.452/43) e permite que a categoria receba o benefício. O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Angra dos Reis e regiões, Anselmo Santana, participou da reunião. Durante toda a semana ele trabalha em Brasília, em conjunto com outros sindicalistas, com o intuito de buscar apoio de parlamentares. Tudo indica, que a primeira batalha foi vencida.


O texto aprovado pela Câmara em 2009 garantia o pagamento do adicional a trabalhadores envolvidos em atividades ou operações que implicassem o contato permanente com inflamáveis, explosivos, energia elétrica; roubos ou outras espécies de violência física; acidentes de trânsito; e acidentes de trabalho em condições de risco acentuado.

A emenda do Senado restringiu o adicional de periculosidade, em virtude de exposição permanente do trabalhador a roubos ou outras espécies de violência física, às atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. Além disso, suprimiu a possibilidade de concessão do adicional de periculosidade em virtude de exposição permanente do trabalhador a acidentes de trânsito e trabalho.

Os deputados concordaram com o relator da proposta, deputado João Campos (PSDB-GO), para quem a emenda apresentada no Senado alterou satisfatoriamente o atual modelo de concessão do adicional de periculosidade, atendendo as partes envolvidas nesta questão. “As alterações foram fruto do consenso dos empregadores e das entidades que representam os profissionais que atuam nessa área de risco”, destacou o relator.

Tramitação

A emenda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de ser apreciada pelo Plenário.

Willian Chaves
WMC Assessoria
Com informações da Agência Câmara de Notícias

terça-feira, 21 de junho de 2011

Vigilante de segurança privada tem novo perfil

Até que ponto colocar a própria vida em risco pela segurança de outras pessoas? Para muitos vigilantes o pressuposto da profissão é também uma paixão, como Sidney Rocha, hoje coordenador de vigilância privada.

Para ele, estar sempre em alerta se tornou profissão há vinte anos, quando a carreira de vigilante era muito diferente do que se pratica nos dias de hoje.

Ex-vigilante, ex-inspetor e hoje responsável por promover treinamentos, capacitação e qualificação do corpo operacional do Grupo Elite, empresa paraense de segurança privada, Sidney afirma que o modo operante mudou muito nos últimos anos.

"Com o aperfeiçoamento na execução do crime, o agente de segurança privada teve que se superar e se antevir aos passos dos criminosos.", diz o coordenador de operações, que completa: "Antes o vigilante era escolhido somente pelo porte físico, altura, músculos. Hoje buscamos pessoas com conhecimento técnico, eletrônico, postura, noções de relações humanas e que tenham treinamento em situações de crise", diz.

Tantas exigências não são à toa. A profissão, que nessa segunda-feira completou 25 anos de institucionalização no país, de acordo com a Lei 7.102 envolve risco de morte, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego.

Com a exposição continua a ações criminosas, salvaguardando patrimônios e pessoas, o vigilante deve estar preparado para proteger.

No Pará são 12 mil vigilantes. Porém esses números poderiam atingir mais pessoas se não houvesse um número tão elevado de seguranças atuando de maneira ilegal.

De acordo com os dados da Polícia Federal a proporção é de um vigilante legal para cada três que atuam sem a Carteira Nacional do Vigilante (CNV), registro profissional que habilita o vigilante para exercer, entre outras habilidades, o porte de arma.

Um vigilante precisa ser brasileiro, ter mais de 21 anos de idade, ter cumprido o curso de formação em vigilante com carga horária total de 160 horas e prestar exames físicos e psicológico.

O investimento inicial varia entre 500 a 700 reais, valor do curso de formação em vigilante. A média do salário incial é de R$ 800,00. "A pessoa que contrata um vigilante sem o verdadeiro preparo e os pré-requisitos da PF está se expondo a uma situação de risco ainda maior.
 
Fonte: O Litoral -PA

sexta-feira, 27 de maio de 2011

RJ: PM pune 11 oficiais que trabalharam para Liesa

A tropa da segurança privada da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) dançou. O comandante da PM, Mário Sérgio Duarte, puniu administrativamente os 11 oficiais da ativa que prestaram serviço no Carnaval de 2009 à liga criada pelos contraventores do jogo do bicho. São dois coronéis, dois tenentes-coronéis, cinco majores e dois tenentes advertidos com a repreensão - uma penalidade classificada como leve, mas que suja a ficha funcional do militar e o impede de ocupar cargos no Estado-Maior. Entre os punidos está o coronel Robson Rodrigues da Silva, comandante das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

A decisão do comando da PM foi publicada, dia 19, no boletim interno da corporação. Mário Sérgio entendeu que os oficiais, mesmo de folga, infringiram o regulamento disciplinar ao prestar serviço à MJC Eventos e Serviços. A empresa foi encarregada pela Liesa do controle dos acessos e da recepção a autoridades na Sapucaí. Aos oficiais da ativa, o código disciplinar da PM proíbe o segundo emprego - mais conhecido como bico -, mesmo temporário.

A sindicância constatou que os oficiais trabalharam durante os desfiles e chegaram a usar coletes com os logotipos da Riotur e da Liesa. A apuração levou mais de um ano e outros policiais (cabos e sargentos, em sua maioria) também foram alvo da investigação.

Os oficiais punidos ocupam cargos de destaque na cúpula da PM. Além do comandante das UPPs, o coronel médico Antônio Carlos Barbosa de Souza foi nomeado superintendente de saúde da Subsecretaria Militar, o tenente-coronel Aleucy Bento dos Santos é da Diretoria de Finanças, enquanto seu colega de patente, Luiz Cláudio dos Santos Silva, foi cedido à Secretaria Municipal de Ordem Pública.

Beltrame determinou fiscalização na Avenida

A participação de policiais no Sambódromo passou a ser fiscalizada com rigor desde que José Mariano Beltrame assumiu a Secretaria de Segurança. Este ano o coronel Mário Sérgio devolveu o camarote cedido pela Liesa à PM.

O receio da autoridades é a proximidade dos agentes com a Liesa, considerada o braço carnavalesco dos bicheiros. Nem mesmo a oficialização da parceria entre a Liga e a Riotur na apresentação das escolas do grupo especial afastou as restrições.

A empresa MJC Eventos e Serviços é a ponte entre a Liesa e a contratação dos seguranças para o Carnaval. Ela é dirigida pelo coronel da reserva da PM Celso Pereira de Oliveira, que busca na corporação a mão de obra qualificada para o serviço. O pagamento do bico chega, no máximo, a R$ 800 pelo dia de serviço. 
 
Portal Terra

terça-feira, 19 de abril de 2011

Ministro da Justiça vai trabalhar pela votação dos 30%

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, recebeu ontem uma delegação de diretores da Confederação Nacional dos Vigilantes e disse que vai trabalhar, junto à base governista no Congresso, para que os Projetos de Lei que fixam o adicional de 30% para os vigilantes seja votado o mais brevemente possível.

De acordo com o secretário de assuntos parlamentares da CNTV, Chico Vigilante, que participou da audiência, Cardozo reconheceu que os salários dos vigilantes brasileiros “são muito baixos”.

Chico informou ainda que o ministro delegou ao secretário executivo do Ministério, o ex-ministro Luiz Paulo Barreto a tarefa de negociar com a categoria uma proposta para o Estatuto dos Vigilantes. José Eduardo Cardozo disse que quando o projeto final for encaminhado ao Congresso, deverá ser analisado em regime de urgência, para acelerar a tramitação.
 
WMC Assessoria
Fonte: CNTV

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Copa 2014 deve gerar 50 mil empregos diretos para vigilantes

Pelo menos 50 mil profissionais da segurança privada devem ser escalados para o esquema de segurança da Copa do Mundo de Futebol no Brasil, em 2014. De acordo com o regulamento da FIFA, os estádios das cidades-sedes, onde os jogos acontecerão, precisam ter uma equipe na qual as seguranças pública e privada estejam integradas.


Em cada estádio, aproximadamente três mil vigilantes, devidamente cadastrados na Polícia Federal, devem ficar responsáveis pela segurança no complexo interno das arenas (tendas de patrocinadores, área de circulação de pessoas, estacionamentos e catracas).


De acordo com a Coordenação Geral de Controle da Segurança Privada da PF, será criado um curso específico para capacitar vigilantes, supervisores e gestores que desejarem trabalhar no Mundial - Curso de Extensão em Grandes Eventos, que será oferecido pelas escolas de formação de vigilantes.


“A Polícia Federal tem se articulado com o Comitê Organizador e as entidades do setor para montar um esquema eficiente, aproveitando a mão de obra regularizada junto à PF, para que a segurança no Mundial seja especializada e não improvisada, como ocorreu na África do Sul”, revela o presidente do Sesvesp (Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo), José Adir Loiola.


Atualmente, há um exército de quase dois milhões de vigilantes cadastrados na Polícia Federal. Apenas um quarto deste contingente, no entanto, é absorvido pelo mercado de trabalho. Para a Copa 2014, além dos empregos diretos, estima-se a criação de milhares de empregos indiretos no setor, já que haverá demanda de vigilantes em hotéis, escoltas, transporte de valores, entre outros serviços.
No Rio de Janeiro os empregos também devem ser gerados de forma intensiva. Além da Copa do Mundo, a cidade é mundialmente conhecida e deverá receber um número de turistas bem acima de outros lugares. Outro fator que irá contribuir para o aumento do número de vagas para os trabalhadores em segurança privada é a realização das Olimpíadas de 2016.
Os profissionais devem ficar atentos e com sua documentação em dia. O Sindicato irá acompanhar toda movimentação do setor privado e direcionar os trabalhadores.

WMC Assessoria
Fonte: CNTV

Empresas de segurança multadas em RS 292,8 mil

As empresas de segurança privada foram multadas em R$ 292,8 mil por descumprirem as regras estabelecidas pela Lei Federal nº 7.102/83 e outras normas de segurança, durante a 89ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP) do Ministério da Justiça, sob coordenação do Departamento de Polícia Federal, ocorrida na última quarta-feira, dia 30 de março em Brasília.

As escolas de formação e reciclagem de vigilantes também foram multadas em R$ 65,528 milhões por falhas como descumprir a grade curricular,deixar de aplicar carga mínima de tiro durante os cursos, matricular vigilantes que não cumprem as exigências para participar de reciclagem e por utilizar munição em qualidade inferior à prevista. Foram aplicadas, ainda, multas de R$ 10,641 mil a empresas orgânicas for faltas que incluem, por exemplo, a falta de instalações adequadas.

Entra as infrações cometidas por empresas de segurança, destaca-se o fornecimento de equipamentos sem condições de uso para os vigilantes , profissionais trabalhando sem curso de formação ou com a reciclagem vencida e até falta de contrato de prestação de serviço. É importante destacar que a guarda inadequada das armas utilizadas pelos vigilantes também foi uma penalidade constante.

Os bancos foram multados em R$ 1,173 milhão por descumprimento das leis e normas de segurança. As punições foram aplicadas à Caixa Econômica Federal, HSBC, Santander, Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil.

No total, foram apreciados 381 processos, sendo que deles envolviam 159 envolviam empresas de segurança , 42 referiam-se a cursos e 11 a empresas orgânicas. Havia 11 processos em discussão que foram retirados da pauta de reuniões anteriores. A aplicação total de multas chegou a R$ 1,542 milhão.

A reunião foi acompanhada por representantes de bancários e vigilantes ,esses últimos representados pelo presidente da pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura. Houve aplicação de penalidades como multas, advertências e até mesmo cancelamento de registro. “Mesmo depois de tantos anos de multas e punições, as empresas continuam agindo com desrespeito a normas de segurança essenciais não só para garantir a segurança dos trabalhadores, mas de toda a população”, lembrou Boaventura.

Fonte: Assessoria de Imprensa CNTV

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Rio veta uso de celular em bancos do Estado

A Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) derrubou o veto do governador Sérgio Cabral (PMDB) ao projeto de lei que proíbe o uso de celulares dentro de agências bancárias no Estado.

Com 54 votos, os deputados garantiram nos próximos dias a promulgação da lei que visa reduzir crimes como a saidinha de banco. Pela nova norma, é permitido portar o aparelho, mas é proibido o seu uso dentro do banco.

Segundo o texto da nova lei, os funcionários e vigilantes da agência serão responsáveis por garantir o cumprimento da norma, que deverá ser divulgada pelos bancos, através de cartazes no local.

O autor do projeto, deputado Domingos Brazão (PMDB), explicou no plenário da assembleia que a lei é inspirada em uma regulamentação semelhante e que causou a redução em 20% desse tipo de crime na Argentina.

Em janeiro, o Estado de Minas Gerais proibiu o uso do celular dentro de agências bancárias. Há um projeto de lei em tramitação na Assembleia Legislativa de São Paulo para também vetar do uso de celulares nos bancos no Estado.

WMC Assessoria
Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 25 de março de 2011

Protege condenada por submeter funcionária a revista íntima

A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve a condenação de indenização por danos morais no valor de cem salários mínimos à Protege – Proteção e Transporte de Valores S/C Ltda. por revista íntima em ex-empregada. Ela era obrigada a tirar a roupa e, até, o próprio absorvente.

Com essa decisão, os ministros mantiveram o julgamento do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT/RJ) nesse sentido. De acordo com o TRT, a empresa obrigava os trabalhadores a tirarem a roupa durante a revista, inclusive a intima, “chegando ao absurdo de determinar que as empregadas retirassem o absorvente”.

Para o Tribunal Regional, esse seria fato mais do que suficiente para causar “tamanha ofensa à honra” da autora do processo. De acordo ainda com o TRT/RJ, não seria, no caso, um procedimento de segurança com o objetivo de evitar eventuais roubos, o que se justificaria devido à atividade da empresa, “mas de verdadeira revista íntima vexatória a que os empregados eram obrigados” a se submeterem.

Ao recorrer da decisão regional no TST, a Protege argumentou que não existiria o dano moral, pois a revista seria feita em local reservado e por pessoas do mesmo sexo. A empresa também questionou o valor da indenização de cem salários mínimos, solicitando que fosse levado em conta o número de anos trabalhados na empresa e o fato dos empregados terem conhecimento, desde a contratação, da prática da revista.

No entanto, o ministro Caputo Bastos, relator do recurso da Protege na Terceira Turma do TST, ressaltou que a indenização está no contexto da situação do processo. Acrescentou que não existe regral legal para a fixação desse valor, devendo o julgador orientar-se pelos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, entre outros fatores, como as circunstâncias do caso concreto, o grau de culpa, e a situação econômica da empresa e da vítima.

O relator não conheceu do recurso da Protege por não conter no recurso cópias de decisões diferentes em casos semelhantes no TST (arestos), o que é necessário para demonstrar a “divergência jurisprudencial” (súmula 296 do TST).

Fonte: Tribunal Superior do Trabalho

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Pagamento de descanso não usufruído é limitado ao adicional


A forma de remunerar o intervalo intrajornada não usufruído pode ser estabelecido por acordo coletivo. Esse foi o entendimento da maioria dos ministros da Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que considerou válida norma coletiva estipulando que, na impossibilidade de concessão de descanso intrajornada, devido à peculiaridade do trabalho de vigilante, seria pago apenas o adicional da hora suprimida.

A Segunda Turma rejeitou o recurso de revista do trabalhador e manteve, assim, decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR). O vigilante sustentou, em seu apelo ao TST, que faz jus não somente ao adicional de horas extras, mas também ao pagamento das horas relativas ao período de descanso que não pôde usufruir durante a jornada de trabalho. Para isso, alegou que o acórdão regional violou os artigos 71, parágrafos 3º e 4º, da Consolidação das Leis do Trabalho, além do artigo 7º, XXII, da Constituição Federal.

Inicialmente, na primeira instância, o vigilante, que exerceu sua função no regime de 12x36, obteve o deferimento do pagamento que pretendia, mas o TRT, ao julgar recurso das empregadoras, limitou o pagamento do tempo de intervalo intrajornada suprimido ao adicional das horas extras, porque existia uma cláusula nesse sentido em uma Convenção Coletiva de Trabalho.

TST

O relator do recurso e presidente da Segunda Turma, ministro Renato de Lacerda Paiva, ressaltou que o caso não trata da hipótese de supressão do intervalo intrajornada, por previsão em norma coletiva, como chegou a alegar o trabalhador. Com o mesmo entendimento do relator, o ministro Guilherme Caputo Bastos esclareceu que a norma coletiva não pode estabelecer a renúncia ao pagamento do intervalo, mas pode fixar a forma de remunerá-lo.

Segundo o ministro Renato Paiva, não se pode desconsiderar a particularidade contida no instrumento normativo pactuado entre as partes. O relator enfatizou que a autonomia coletiva merece ser privilegiada, pois foi elevada a nível constitucional. Destacou, ainda, que o TST vem entendendo que “é imprescindível prestigiar e valorizar a negociação levada a efeito pelas organizações sindicais, interlocutores legítimos de empregados e empregadores, na busca de solução para os conflitos de seus interesses”.

Frisou ainda que não há como invocar “a inviabilidade da flexibilização do dispositivo legal em comento, pois a indenização pela não concessão ou redução do intervalo intrajornada é direito patrimonial disponível”. O ministro concluiu, então, pela validade do que foi definido na norma coletiva, “diante da força negocial autônoma que a ela se encontra condicionada”. Por fim, considerou ilesos os artigos 71, parágrafos 3º e 4º, da CLT e 7º, XXII, da Constituição Federal.

A Segunda Turma, por maioria, não conheceu do recurso de revista, ficando vencido o ministro José Roberto Freire Pimenta.
(RR - 2692140-76.2008.5.09.0013)
WMC Assessoria
Secretaria de Comunicação Social

Tribunal Superior do Trabalho

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Deputado quer Vigilantes em lotéricas e Correios no Pará

O deputado estadual pelo Pará, Márcio Miranda, quer alterar a lei que exige serviços de vigilância prestados por vigilantes profissionais nas agências que prestam serviços bancários, como lotéricas e agências dos Correios. O parlamentar sugere como alternativa a instalação de vigilância eletrônica.

“Queremos ampliar a lei, possibilitando adequação às agências onde a contratação dos serviços de vigilante, permitindo que o local seja protegido por monitoramento eletrônico”, disse o parlamentar.
Márcio Miranda recebeu, nesta quarta-feira (16/02), donos de agências lotéricas no Pará, que buscam apoio para a proposta do parlamentar. Através de projeto legislativo, Márcio quer alterar a Lei Estadual 7.490/2010, que entrou em vigor em 6 de janeiro deste ano.

De acordo com a lei, “todas as casas lotéricas, agências dos correios, caixas eletrônicos e onde existir o serviço de correspondente bancário no Estado do Pará ficam obrigadas a possuir serviços de vigilância prestados por vigilantes profissionais”. A vigilância é exigida somente no horário de funcionamento do estabelecimento.

O deputado argumenta que não existem vigilantes profissionais, como exige a lei, em todos os municípios do Pará. Segundo ele, essa necessidade poderá ser suprida pela aquisição de sistema de vigilância eletrônico, com câmeras e alarmes.
 
WMC Assessoria
Fonte: Assembleia Legislativa do Pará e Ass. de imprensa Dep. Márcio Miranda

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Mínimo de R$ 545 é aprovado pelos deputados

O governo quer colocar em votação o projeto com o novo valor do salário mínimo de R$ 545 no Senado na próxima quarta-feira. Ontem, ele foi aprovado pela Câmara.

A presidente Dilma Rousseff tem maioria na Casa para aprovar o valor, mas senadores da base governistas já anunciaram que vão defender os R$ 560 propostos pelas centrais sindicais --como o senador Paulo Paim (PT-RS).

Apesar das possíveis dissidências, os governistas esperam aprovar os R$ 545 sem sobressaltos no Senado.O PsDB vai defender o mínimo de R$ 600,00.

CÂMARA

Dilma obteve ontem sua primeira vitória no legislativo mantendo o valor de R$ 545 para o salário mínimo.
Na última votação, que derrubou os R$ 560, foram 361 votos contra, 120 favoráveis e onze abstenções. O valor foi apoiado pelas centrais sindicais e pela oposição.

Na votação anterior, da emenda do PSDB de R$ 600, foram 106 votos favoráveis, 376 contrários e sete abstenções.

O texto aprovado estabelece ainda a política de valorização do salário até 2015, com base na regra de aplicação da inflação mais o índice de crescimento da economia de dois anos antes.

De acordo com o governo, um total de 47,7 milhões de pessoas recebem o salário mínimo, entre trabalhadores formais e informais (29,1 milhões) e beneficiários da Previdência (18,6 milhões).

Por essa regra, o Ministério da Fazenda prevê mínimo de R$ 616 em 2012. Desde o dia 1º de janeiro, o salário mínimo é de R$ 540 --no ano passado era R$ 510, valor estipulado por medida provisória.

Caso a aprovação no Senado ocorra ainda em fevereiro, os R$ 5 a mais passam a vigorar em março, sem retroagir para janeiro.

O texto diz ainda que nos próximos anos, os valores serão determinados por decreto, sem passar pela análise do Congresso. Esse ponto, porém, ainda será votado nominalmente.

WMC Assessoria
Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Criminalidade e medo no Brasil

Apesar da redução dos homicídio em SP e no Rio, o povo permanece atemorizado. A polícia precisa dialogar mais e se aproximar da população

Certa vez, no histórico Palazzo del Viminale, sede do Ministério do Interior em Roma, tomei café com Gianni De Gennaro, então chefe da polícia italiana. Parêntese: no Brasil, o Ministério do Interior foi criado em 15 de novembro de 1889 e abolido em 1990 por canhestra decisão do presidente Collor de Mello, que o julgava desnecessário. Na Europa, essa pasta sempre foi tida como indispensável e muitos dos seus titulares saíram candidatos a cargos mais elevados, como sucedeu com Nicolas Sarkozy.

Quando da conversa com De Gennaro, longa porque as xícaras foram várias, ele cuidou de me explicar as razões de uma advertência sobre os riscos da criminalidade organizada e do terrorismo que havia profundamente sensibilizado a Comunidade Europeia e a Europol. O alerta poderia ser repetido nos dias atuais com veemência muito maior, em face das escaladas do crime e do terror: nesta semana, em Catanzaro, Calábria, foi descoberta uma escola para ensinar e adestrar terroristas islâmicos. A descoberta deveu-se à suspeita de um cidadão que a repassou a um policial comunitário de sua confiança.

De Gennaro sustentava à época que não adiantava apenas ter um número suficiente de policiais em patrulhamento ostensivo ou em ações preventivas. Era fundamental contar com policiais em condições “de dialogar com as pessoas e compreender as suas reais necessidades”, em cada comunidade.

Em síntese, seria esta uma polícia de “proximidade”, a serviço comum do povo e em sintonia permanente com os moradores dos quarteirões e bairros. Capaz, frisava De Gennaro, de prevenir ilícitos, reprimir crimes e baixar a sensação de insegurança da população. E ele sabia ser complexa e não linear a relação crime-medo que gera insegurança.

Nesta semana, surgiram informações de que, no Rio de Janeiro e em São Paulo, houve queda nos índices gerais de violência. O Rio de Janeiro registrou o menor número de mortes violentas dos últimos 20 anos. Quanto a São Paulo, os homicídios dolosos baixaram em 14%, comparados aos dados dos anos de 2009 e 2010: 4.543 vítimas fatais em 2010 ante 4.785 no ano anterior.

No Rio de Janeiro contribuiu, seguramente, a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Elas permitiram reconquistas de territórios que eram governados por organizações criminosas, restabeleceram ambientes de legalidade e de cidadania e uma nova e humana correlação entre agentes da ordem e cidadãos. Em outras palavras e para usar a expressão de De Gennaro, houve a “proximidade”. O reforço ficou por conta de ações sociais e de atuações de organizações não governamentais. Mais ainda, foram determinantes as políticas do governo Lula, de distribuição de renda e apoio às comunidades de baixa renda.

Numa comparação entre 2009 e 2010, os homicídios baixaram 17,7%, no Rio: 5.793 casos, em 2009, ante 4.768, em 2010. Um passo largo, mas ainda distante do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para não se ingressar na chamada “zona de epidemia criminal”, a OMS estabeleceu, num universo de 100 mil habitantes, o patamar de 10 homicídios. O Rio alcançou 29,8 assassinatos por 100 mil habitantes. São Paulo ficou em 10,48 homicídios dolosos por 100 mil habitantes.

É de se registrar, entre 2009 e 2010, a queda significativa, no Rio e em São Paulo, do número de outros delitos violentos, como latrocínio (matar para roubar), roubos e sequestros de pessoas para fim de extorsão patrimonial.

Nem tudo melhorou, no entanto. Muitas pessoas não levam a notícia de crime às autoridades. Apesar das reduções dos índices de violência em geral, o sentimento de medo cresceu em todo o Brasil. Um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) intitulado Características da Vitimização e do Acesso à Justiça, publicado em 16 de dezembro de 2010, revelou que a sensação de insegurança afeta 47,2% de nossa população. Mesmo em casa, 21,4% dos brasileiros estão atemorizados.

O medo de se tornar vítima de crime virou um problema social e não só no Brasil. É causa de desconfiança, afastamento da vida comunitária, paranoia, autodefesa, enclausuramento etc.

Uma boa política de segurança pública orienta-se na redução da sensação de insegurança e na restauração da confiança no policial, que deve estar próximo à população. É sabido que a baixa dos índices de violência, por si só, não reduz o medo.
WMC Assessoria
Fonte: Walter Maierovitch

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

ANGRA: Sindicato dos metalúrgicos tem novo presidente

Aconteceu na última segunda-feira, 31/01, a cerimônia de posse da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Angra dos Reis. O evento foir realizado na sede do sindicato, na Jacuecanga. O até então presidente, Paulo Ignácio Furtuozo, passou oficialmente o cargo para Hélio Severino de Azevedo, o Helinho. O novo presidente e os outros 33 integrantes da nova chapa, entre secretários, diretores e suplentes foram diplomados durante a solenidade. O mandato é de quatro anos (2011-2014).

 A nova diretoria, formada pela chapa 1 – Garra Metalúrgica, vencedora da eleição realizada nos dias 18 e 19 de janeiro, representa a continuidade do trabalho que vem sendo feito.

 – Não se mexe em time que está ganhando. Essa política implantada desde  96 na direção do sindicato tem dado certo – afirmou o novo presidente. Paulo Ignácio Furtuozo, ex-presidente, é agora um dos conselheiros fiscais. O vereador Aguilar Ribeiro assumiu como vice-presidente do sindicato.

“Unidade, unidade e unidade”. Com essa palavra repetida por três vezes, Helinho encerrou seu discurso na noite em que duas quedas de energia interromperam e atrasaram a cerimônia. O desfecho resumiu bem a ideia mais defendida pelos sindicalistas e autoridades presentes: manter os trabalhadores unidos na defesa e valorização da classe. Essa integração faz parte das metas da nova direção.

 – Vamos lutar para trazer a construção de navios no estaleiro BrasFels, pela extensão do serviço odontológico, pela criação de um centro médico no estaleiro e, principalmente, para resgatar a unidade dos trabalhadores, o que é o mais importante – disse Helinho, citando algumas das principais metas.

 A luta em defesa da indústria naval e do emprego e a criação da Frente em Defesa do Setor Naval em Angra dos Reis, com a participação da Prefeitura de Angra e da Câmara de Vereadores, foram as principais bandeiras defendidas durante a campanha.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Angra dos Reis abrange também os municípios de Paraty, Rio Claro e Mangaratiba, e possui cerca de 6.700 membros.

Estiveram presentes na cerimônia o prefeito de Angra, Tuca Jordão, além de representantes da prefeitura como o secretário de Governo e Defesa Civil, Carlos Alexandre Soares e o secretário de Atividades Econômicas, Jorge Irineu da Costa. Vereadores, representantes da OAB, PC do B, políticos e órgãos sindicais também marcaram presença. 

WMC Assessoria com informações da Subsecretaria de Comunicação da Prefeitura de Angra

Denúncias de violência contra a mulher aumentam 128% no país em um ano

O Ligue 180, serviço da Secretaria Nacional de Política para as Mulheres, contabilizou em 2010 um aumento de 128% no total de denúncias de violência contra a mulher em relação ao registrado no ano anterior. De acordo com os dados da Central de Atendimento à Mulher, foram 615.791 registros entre janeiro e outubro do ano passado - últimos dados disponibilizados -, contra 269.258 casos no mesmo período de 2009.

O balanço do governo federal aponta que as denúncias foram feitas, em sua maioria, por mulheres com idades entre 20 e 49 anos, casadas e com ensino médio completo. Desse grupo, 84,7% têm filhos, sendo que 17% deles foram agredidos junto com a mãe e 67% estavam presentes quando a mãe foi violentada.

Segundo a coordenadora da Central de Atendimento à Mulher Ana Paula Gonçalves, a divulgação do serviço faz com que as mulheres passem a procurar mais a central.

- As pessoas têm conhecimento [da central] e acabam sendo influenciadas a ligar. O serviço é de utilidade pública de emergência.

O atendimento, feito por 160 atendentes – todas mulheres – é concentrado em Brasília (DF). Segundo Ana Paula, todas as funcionárias são treinadas e instruídas sobre a lei Maria da Penha (11.340/06) e sobre violência doméstica.

- É uma ligação que não tem tempo pré-determinado. À medida que a atendente verifica a demanda da mulher, direciona aos serviços próximos à residência dela.

A coordenadora conta ainda que, paralelamente, aos atendimentos, é feito um levantamento dos serviços que as mulheres mais precisam. Em todo o país há 388 delegacias especializadas em violência contra a mulher.

Todos os dias

O levantamento aponta que, de um total de 95.549 denúncias de violência, 69% foram feitas pelas mulheres contra os parceiros atuais ou ex-companheiros. O estudo também mostra que 57,7% das denunciantes são agredidas todos os dias.

Dos relatos colhidos na Central 180, 55.918 foram sobre violência física, 24.663 sobre violência psicológica, 11.323 sobre violência moral e 2.017 sobre violência sexual.

O Estado que mais recebeu denúncias foi São Paulo, com 87.088 relatos. O segundo no ranking foi a Bahia, com 58.413 atendimentos. Em terceiro lugar ficou o Rio de Janeiro, com 45.019 chamados.
 
Fonte: R7

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

3 mil Vigilantes são demitidos da Prefeitura de Salvador


Depois de demitir a maioria dos secretários municipais de forma súbita, o prefeito de Salvador, João Henrique, conseguiu aumentar a trapalhada em que sua administração está metida desde dezembro.

Desta vez ele demitiu, de uma vez, 3 mil vigilantes da capital, deixando escolas e prédios públicos sem segurança alguma. Os demitidos fizeram um protesto neste terça, na frente da prefeitura, com apitaço e faixas de repúdio.

A demissão em massa foi anunciada pelo secretário de Planejamento e Gestão, Reinaldo Saback, durante uma reunião com os vigilantes e a Portal Segurança, intermediária do serviço, no Ministério Público do Trabalho (MPT).

O prefeito alega que vai colocar a Guarda Municipal e a Polícia Militar para dar segurança nos prédios, mas nada foi pedido ao Governo do Estado neste sentido. Além disso, a PM não tem contingente sobrando para o trabalho extra.

O problema pode piorar se os servidores do Samu confirmarem a ameaça de se demitir em bloco. Eles alegam falta de condições para trabalhar e excesso de tarefas, depois que metade da equipe pediu demissão.

O Samu não tem aumento salarial há cinco anos e só tem metade do pessoal que necessita. 
 
WMC Assessoria
Fonte: A Região - BA